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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Curious...very curious...

O curioso caso de Benjamin Button

Posso estar me precipitando, mas esse será o vencedor do Oscar de 2009. Não vi os outros indicados, porém O Curioso caso de Benjamin Button é fascinante.
Detalhes a parte, o filme narra de
 uma forma lenta porém envolvente a vida de Benjamin Button, um homem que vive ao contrário. Abandonado pelo pai ao nascer, Ben é acolhido por uma enfermeira em um asilo de idosos. Sua aparencia é horrível, e o médico constata que ele tem todas as doenças comuns de uma pessoa no fim da vida. Todos acreditam que isso indica que ele não terá muito tempo de vida, porém o bebê continua crescendo. A medida que o tempo passa, percebe-se que Benjamin vai ficando mais jovem e mais forte, e as rugas começam a desaparecer, a coluna endireita, a pele fica mais firme. Constata-se então que Benjamin vive de trás para frente, e está ficando mais jovem enquanto envelhece.
Em sua "juventude", Ben conhece Daisy, neta de uma das internas do asilo, e logo ficam amigos. Aos 17 anos, Ben decide se juntar a tripulação de um navio re
bocador e sai pelo mundo. Ao voltar, reencontra Daisy como uma jovem bailarina em ascenção, e apesar de tudo, o romance não acontece. Quem sai pelo mundo agora é Daisy, e depois de um acidente ela volta à sua cidade e reencontra Ben, e é quando se deixam levar pelo amor que existe desde crianças. 
A verdade, como diz a personagem de Cate Blanchett, que está 
linda, delicada e forte, é que o primeiro reencontro era o errado. Ela era muito jovem, e ele muito velho. Eles se encontram no meio da vida, e conseguem assim viver um amor forte, feliz e intenso. Mas ao se aproximar da juventude, Ben percebe que seu amor ficará cada vez mais dificil.
O filme é intenso, e corre com o ritmo de um livro. nas 3 horas e pouco no cinema, voce se sente como se estivesse lendo um livro mesmo, mas daqueles que, por mais que sejam 5 da manhã e voce acorda as 6, voce nao consegue deixar de ler. O filme realmente conta a vida de Ben, em cada momento marcante, cada detalhe, cada passagem importante. O romance com Daisy é um desses momentos, e é o mais importante no filme. Ele poderia muito bem ter caido no cliche do amor impossivel, mas não cai. Apesar de ser central, o romance não é a coisa mais importante do enredo, e sim a vida de Benjamim. 
A interpretação de Brad Pitt está otima. mesmo com a maquiagem e as limitações fisicas do corpo de idoso, você consegue ver uma criança ou um jovem com espirito aventureiro, querendo descobrir o mundo, com a inocencia na primeira vez com uma mulher, na primeira paixão, etc. Ou seja, ele realmente demonstra o que Benjamin Button é. Quando criança ele é idoso fisicamente, vive entre idosos, mas gosta de correr e brincar com bonequinhos. Quando jovem parece um senhor de seus 60 anos, mas quer fazer tudo e mais um pouco no rebocador. E quando adulto, quando finalmente pode amar Daisy, ele está Brad Pitt.
Momento feminino: Brad será sempre Brad. Mulheres, preparem-se. Achei sacanagem a época em que ele se torna um homem adulto é justamente os maravilhosos anos 50, das motos e jaquetas de couro e gel no cabelo. Brad AHASA! haha Sim, ele é lindo, fazer o que?
Anyway. O filme é delicado e sincero, como Forrest Gump foi. Acho que o diretor ou o roteirista é o mesmo, não tenho certeza. Ben não é Forrest, de jeito nenhum, mas o ritmo do filme é bem parecido, o que é um baita elogio. Brad e Cate tem uma baita quimica na tela, e fazem um lindo e emocionante casal. Filme que te prende até o fim e te emociona, e o fim te surpreende, apesar de ser lógico. Maravilhoso!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

2009...So what?

2009 está ai, e eu juro por tudo que é mais sagrado que voltarei a esse blog e ao proposito dele. Começo de ano, temos Golden Globes, Oscar e Bafta, e é bom começar já minha caminhada rumo ao desafio "ver todos os filmes do Oscar", coisa que eu não fiz ano passado (tá bom q só faltou Sangue Negro, que eu ainda quero ver, e No contry for old men, que me falaram q nao tem sentido então...)Bom, como os indicados ainda não sairam, estou vendo por suposição. Já vi A troca (Changeling), que vou falar mais pra frente. Estou louca para ver o Curioso caso de Benjamin Button, que estreia sexta nos cines, e to pensando em baixar Slumdog Milionaire, o "Pequena Miss Sunshine" deste ano, que parece que vai ser mais "Sunshine" do que Juno foi ano passado, já que Juno só levou roteiro, e Slumdog ganhou tudo no Globes (melhor filme dramatico, diretor, roteiro e algo mais q eu nao sei se nao me engano). veremos...
Bom, falando do que eu ja vi.

A troca (The Changeling) é um filme dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Angelina Jolie, que interpreta uma mãe solteira no fim dos anos 20. Certa tarde, ela precisa ir trabalhar e deixa seu filho de 9 anos sozinho em casa. Na volta, o menino não está mais lá.
Passam-se 5 meses, e a polícia finalmente encontra o garoto. O problema é que não é o garoto certo. 
As insistencias da mãe de convencer o chefe de polícia (um maldito fdp que eu xinguei muito no cinema haha) de que aquele não era o filho dele, insinuando que a policia tinha errado feio, a levam a ser descreditada pela imprensa e acabar em um hospício. Só que fatos paralelos podem mudar todo o rumo da história.
Bem, Clint sabe muito bem como fazer um filme dramatico, mas que te prende até o fim e te dá raiva dos personagens que atrapalham a protagonista, como novela das 8. E Angelina sabe como ser dramatica sem ser exagerada (mta gente disse que ela estava exagerada, mas não achei em nenhum minuto. Na tela, só conseguia ver tudo aquilo que dizem que era no caso de uma mulher nos anos 20. Tem que trabalhar, o que a coloca numa posição ruim na sociedade, mãe solteira, o que só piora, e que não tem crédito nenhum contra os homens, que sempre afirmam que uma mulher não fala com a razão, e por isso não tem razão de nada nunca.) O filme é bonito, impressionante, estilo que a academia adora. Mas não sei, de vez em quando eles gostam de inovar...